segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Escuto no silêncio que há em mim e basta.

Me desfaço de ontem em diante de tudo que me atrasa.
Esgotou-se os tempos de dúvidas, quero poder fazer as escolhas certas e lembra-las sem nenhuma amargura. Não quero poder olhar pra trás e dizer: "Putz! Por que eu fiz isso?" e me menosprezar mais. Quero poder seguir em frente e lembrar de tudo que eu fiz com o maior orgulho do mundo, e melhor, sem nenhum arrependimento ou dor. Não quero me olhar no espelho e dizer: "Por que eu deixei isso acontecer?" Quero poder me olhar sem nenhuma culpa e ter a certeza de que tudo que eu fiz não poderia ter sido melhor. Não quero me submeter a viver sem erros, isso seria impossível, claro. Mas quero poder tentar e tentar sempre de uma nova forma da maneira que eu achar correta, quero poder errar, ver meu erro, reconhecê-lo e enterra-lo! Não mais dá murro em ponta de faca. Quero que a vida me favoreça o que ela tiver de melhor, me abra portas que me mudem a direção de tudo que eu poderia esperar, quero expandir meu universo e não ir nunca mais contra o que ele me ofereçe. Quero ser compreensível a tudo aquilo que vai, que acaba, que não me pertençe. Não quero ter apenas um objetivo e sim vários! Quero ser paciente esperando aquilo que tanto desejo, pois um dia aparece. Ou desaparece, de vez.