domingo, 12 de dezembro de 2010

Amor. (Créditos)

"Você tem que acreditar em mim.
Não se pode destruir assim
um grande amor."


O amor poderia ser definido como uma bomba de emoções prestes a estourar.
Mentira. O amor não pode ser definido. Muito menos as emoções que nos trasmite. Nos leva do céu ao inferno em questão de segundos. Por mais puro e doce que seja seu amor, uma hora você o suja, você o desgasta, você o maltrata sem perceber. E quando percebe, daquela explosão de sentimentos surge um que eu julgo, pessoalmente, como o mais aterrorizador de todos.
O medo.
O medo de tudo ter sido em vão, e você, insuficiente.
E dessa insuficiência surge o medo da perda.
E aceitar uma perda, por mais relevante que ela seja em sua vida, é altamente difícil.
Voa em seus pensamentos, as palavras não ditas, as coisas não feitas, as incomodações não amenizadas...

"De repente a gente vê que perdeu
Ou está perdendo alguma coisa
Morna e ingênua
Que vai ficando no caminho"


A inquietação antes do fim é a pior parte desse processo. As agônias da dúvida, da dor, do sofrimento, da perda, do fim... porque no fundo a gente sabe que tem um fim.
Se está próximo ou não, ainda é um mistério.

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