segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Estavam livres da perfeição, que só fazia estragos.

Era madrugada, fim de festa, minha visão já estava distorcida.
Me pediu para abraça-lo no desígnio que não consegui entender.
Uma sensação eufórica me veio, e ele parecia já estar sentindo o mesmo.
Veio uma, duas, três, quatro vezes! Se afastou. Acabou pra mim aqui, pensei.
Então me olhou, com um olhar de apetitez voraz, ávido.
Me atirou em seus braços sem que eu pudesse decidir entre sim e não.
Uniu-se leveza e rijo, meus olhos se fecharam.
Não consigo lembrar mais nada, só uma mordida delicada e no final,
um abraço forte no qual pude sentir até sua alma. E que sinto até hoje.
Depois, um adeus mudo. Que hoje se encontra esquecido, como aquela madrugada.

1 comentários:

DiRenan disse...

putz! Amei Bazinha.